Caros Passageiros da Área Metropolitana de Maputo

antonio dos santos matos amt pcaA AMT vê os problemas de TCP na AMM como desafios. Os problemas são na sua generalidade conhecidos. Eles são complexos, que envolvem várias questões, podendo nós citarmos os 5 eixos desses problemas, nomeadamente, combustíveis, infra-estruturas, sistema tarifário, integração modal, organização dos operadores e no uso das novas tecnologias de informação e comunicação.

Obedecendo ao principio de que, para melhorar a mobilidade urbana em uma cidade, não é necessário reinventar a roda, temos que adoptar soluções onde a bicicleta, a circulação dos peões em segurança, o pagamento electrónico das passagens nos Transportes Públicos (TCP) com vantagens para os passageiros, a utilização de veículos mistos para transporte de passageiros e carga em vias de difícil acesso, o estacionamento de viaturas no sistema “Park and Ride”, junto a terminais e principais apeadeiros dos CFM, o aluguer e compartilha de bicicletas, a utilização de outras fontes de receita que não sejam apenas baseadas nas tarifas, etc., constituem exemplos inovadores que se transformam em desafios para a AMT.

Quando atingirmos um patamar melhorado na prestação dos nossos serviços, com o reconhecimento e confiança dos nossos passageiros, então poderemos convencer os cidadãos a deixar o carro particular ou os designados “Chapas” informais e usar alternativas de transporte publico.

O transporte público está caminhando para melhorias significativas na gestão e controle da operação, mas ainda luta para conquistar espaço nas ruas e avenidas. As novas soluções do nosso Governo central apontam para um cenário com políticas públicas que priorizam inclusão, qualidade dos serviços, matrizes energéticas menos poluentes e tempos menores de viagem. Os investimentos nos TCP ainda são curtos, embora dignos de registo para um País que tem também outras prioridades sociais. A tarifa pública atende questões de natureza social, mas não cobre os custos operacionais. Precisamos encontrar caminhos, discutir receitas extras tarifárias e cobrir o que a tarifa e os subsídios orçamentários não conseguem. Por outro lado, a maior atractividade dos serviços que prestamos, acreditamos, fará reduzir o número de transportadores informais, convidando estes a aderir ao nosso sistema.

As nossas soluções são sempre baseadas na resolução de problemas colectivos. Para todos os principais actores do nosso sistema, com ênfase especial nas directrizes do nosso Presidente da República, é importante ter, em nossa região metropolitana de Maputo, um sistema de transporte inteligente baseado na sustentabilidade, integração, acessibilidade e qualidade padrão de serviços. Por isso, trabalharemos e assumiremos como nosso, o slogan do Presidente trabalhar, trabalhar e trabalhar.


O Presidente da AMT
António Matos


Maputo, Junho de 2020

O NOSSO FOCO É O PASSAGEIRO